A partir das 20h de hoje, uma força-tarefa liderada pela 30ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina e com a participação das polícias Civil, Militar, Secretaria de Assistência Social e Conselho Comunitário de Segurança, vai fazer uma vistoria na região da Lagoa da Conceição e abordar moradores de rua. O trabalho quer facilitar o encaminhamento de pessoas nesta condição para tratamentos de saúde ou albergues públicos, melhorando a situação delas.

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Desenvolvida desde 2013, a ação acontece no momento em que, por ocasião da temporada de verão, a cidade percebe o crescimento de moradores de rua em vários bairros. No final da semana passada surgiu até a informação de que grupos de andarilhos estavam sendo trazidos para a Capital, o que não foi comprovado pelas autoridades.

“Nós identificamos a presença maior de moradores de rua nesta época do ano, mas não podemos afirmar que está acontecendo o “despejo” de outras cidades pra cá, porque não registramos nenhum veículo deixando esses indivíduos aqui”, afirma o promotor da 30ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Daniel Paladino. Segundo ele, a preocupação é dar o encaminhamento adequado a quem está nesta condição de vulnerabilidade social, mas há um obstáculo.

“Não podemos colocar alguém num albergue ou num tratamento de reabilitação compulsoriamente. É preciso que a pessoa aceite a ajuda e queira participar do programa”, complementa.

Durante a abordagem, os membros da operação tentam fazer com que os que não são de Florianópolis retornem às suas cidades de origem, o que nem sempre acontece. Esse trabalho deve acontecer ainda em outros bairros da cidade.

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