A 11 dias do início da Campeonato Catarinense, o Ministério Público Estadual ainda não tem em mãos os laudos necessários para permitir a utilização dos estádios.
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O acordo inicial era de que os clubes deveriam providenciá-los até 30 dias antes da estreia na competição, o que não aconteceu. Dia 15 de janeiro passou a ser o prazo final.
Os quatro laudos necessários (de segurança, de vistoria de engenharia, de prevenção e combate contra incêndios e de condições sanitárias e higiene) devem mostrar que os estádios atendem às normas do Estatuto do Torcedor. De posse deles, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) os encaminhará ao MP.
– O período de recesso da FCF e do MP atrapalhou o processo. Mas precisamos desses documentos na mão assim que a Federação voltar a funcionar. Os times que não providenciarem, correm o risco de jogar sem público – afirma Zanellato.
A FCF, por sua vez, deve retomar as atividades nesta terça-feira e adiantar o processo.
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– Alguns laudos precisaram ser complementados, estavam com erros técnicos. Por isso houve essa demora toda. Esperamos ter tudo resolvido até segunda-feira – diz Rodrigo Capella, assessor jurídico da FCF.
Apesar do pouco tempo restante, os clubes dificilmente começarão o Estadual sem seus estádios. Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar Dirceu Antônio Oldra, responsável pelas vistorias em todo o Estado, os ajustes a serem feitos são poucos na maioria do estádios.
De acordo com ele, o Renato Silveira, em Palhoça, e o Josué Annoni, em Xanxerê, que receberá os jogos da Chapecoense, foram os que apresentaram as piores condições na época das vistorias.
– Há uma diferença muito grande entre os clubes, até em função das competições que disputam. Os estádios mais novos precisavam apenas de manutenção, enquanto outros, mais velhos, precisaram de grandes reformas – explica o militar.
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