Na tarde desta sexta-feira (4), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se pronunciou sobre o fato que envolveu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em Porto Belo, Litoral Norte, na noite desta quinta-feira (3).
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Por meio de nota assinada pelo Procurador-Geral de Justiça Fernando da Silva Comin, o MPSC repudiou as “manifestações ofensivas sofridas pelo ministro”, e afirmou que vê com preocupação qualquer manifestação de intolerância.
O MPSC afirmou que está pronto para ajudar no que for necessário, a fim de identificar e responsabilizar os envolvidos.
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Entenda o caso
Na noite desta quinta-feira, Luís Roberto Barroso precisou ser escoltado depois de ter sido visto em um restaurante, no bairro Perequê, em Porto Belo. Um grupo de manifestantes se juntou ao redor do estabelecimento e começou a xingar o ministro.
Segundo relatos de testemunhas à reportagem do Santa, quando saiu do restaurante, o ministro seguiu para uma residência, e teria sido seguido por manifestantes.
A Polícia Militar foi acionada e ajudou a equipe de segurança do STF a fazer uma escolta para que o ministro deixasse o imóvel de madrugada, por volta das 4h.
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Veja na íntegra a nota do MPSC
“NOTA OFICIAL
O Ministério Público de Santa Catarina vem a público repudiar veementemente as manifestações ofensivas sofridas pelo Ministro Luís Roberto Barroso, integrante da mais alta corte do País, o Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quinta-feira, em Porto Belo, litoral catarinense.
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O Ministério Público de Santa Catarina vê com preocupação toda e qualquer manifestação de intolerância. Precisamos manter os valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social.
O Ministério Público está à postos para auxiliar em todas as providências necessárias, no que é de sua competência, para identificar e responsabilizar os envolvidos.
Procurador-Geral de Justiça Fernando da Silva Comin”
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