O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) criou um grupo para investigar os atentados em Santa Catarina.
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A medida, do procurador-geral de Justiça, Lio Marcos Marin, formou o Grupo Especial de Trabalho de Enfrentamento da Violência Organizada (GEVO), que vai acompanhar e desenvolver ações para o combate à violência no Estado patrocinada por organizações criminosas.
Em caráter prioritário, os Grupos de Combate às Organizações Criminosas (Gaecos) atuarão na inteligência visando à prevenção de novos ataques.
Os Gaecos são conhecidos no Estado por atuarem em investigações complexas de organizações criminosas e também nos casos de corrupção.
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O GEVO será coordenado pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos. Vai abranger também as coordenadorias do Centro de Apoio Operacional Criminal, Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional.
Segundo o procurador Lio, os integrantes da equipe formada estão fazendo levantamento e tomando as primeiras medidas.
O procurador declarou que detectar as motivações e os comandos que estão por trás dos ataques são as prioridades da equipe, formada por oito promotores, além dos integrantes dos Gaecos, que são policiais civis e militares.
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De acordo com Lio, são apuradas várias hipóteses. Uma delas é a de que os atentados estejam sendo ordenados por presos líderes de facção que agem das prisões em razão de supostos maus-tratos nas cadeias. Há outras linhas de investigação como outras quadrilhas e atos isolados por criminosos.
– Apuradas as responsabilidades, as medidas seguintes são os pedidos de busca e apreensão e de mandados de prisão. A situação é muito grave e exige do Estado respostas rápidas e eficientes – comentou o procurador.