O Ministério do Trabalho atualizou a “lista suja” que traz os nomes de empregadores que submeteram pessoas a trabalho análogo à escravidão e adicionou 204 novos nomes — a maior atualização da história, conforme informações do g1. Santa Catarina tem 13 empresas na lista.
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O relatório é atualizado duas vezes por ano. Em abril de 2023, Santa Catarina tinha 10 empresas na listagem, entre as então 289 citadas no Brasil inteiro. Agora, em outubro, foram incluídos 204 nomes à lista. Santa Catarina teve seis inclusões, e, entre adições e nomes que foram retirados, o Estado totaliza 13 empresas na listagem.
Saiba de onde são as empresas catarinenses citadas na lista:
- Rio do Sul (1)
- Ituporanga (4)
- São Bento do Sul (2)
- Imbuia (1)
- Bom Retiro (2)
- São Joaquim (2)
- Alfredo Wagner (1)
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Ao todo no Brasil, a lista soma 473 nomes, entre pessoas físicas (empregadores) e jurídicas (empresas). Para ser incluído no cadastro, é preciso que o processo administrativo que julgou o caso seja concluído, com uma decisão sem possibilidade de recurso.
Alguns nomes foram retirados da lista, por decisões judiciais ou por terem completado o período de dois anos de permanência na relação.
Confira aqui a lista completa.
Para que serve a lista
A lista suja incorpora empregadores que foram autuados por submeter trabalhadores a condições de trabalho análogo à escravidão e considerados culpados por isso na esfera administrativa já com trânsito em julgado — ou seja, após terem tido direito a recurso em duas instâncias.
A presença na lista suja pode inibir empregadores de fecharem contratos públicos e obterem crédito subsidiado de bancos públicos. Além disso, o cadastro guia consumidores e empresas privadas que adotam a pauta ESG (de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa), para evitarem acordos com quem tenha submetido trabalhadores à escravidão moderna.
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