O Ministério do Esporte contemplou 339 atletas de alto rendimento com o edital Bolsas Pódio 2023, categoria mais alta do programa Bolsa Atleta, de patrocínio federal individual para esportistas. O resultado foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (28). Pelos menos sete catarinenses devem receber o benefício, como o medalhista olímpico Pedro Barros, as medalhistas paralímpicas Josiane Lima e Danielle Rauen, o remador paralímpico Valdeni da Silva Júnior, além de atletas destaques como Darlan Romani, Yndiara Asp e Letícia Oro.
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Os esportistas contemplados estão entre os 20 melhores do mundo nas modalidades em que competem. Do total, 207 são atletas de modalidades paralímpicas e 132 de olímpicas. Na divisão por gênero, 194 homens receberão patrocínio federal e 145 mulheres.
Neste domingo (30), o presidente Lula parabenizou os 339 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas que passarão a receber os recursos mensais de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Ao todo, 110 beneficiados terão direito ao valor máximo do benefício.
A modalidade com mais esportistas atendidos é o atletismo paralímpico (56), seguida pela natação paralímpica (36); e judô de cegos (18).
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Segundo o Ministério do Esporte, a relação de bolsas concedidas pode aumentar, visto que o prazo para envio de informações adicionais termina na próxima quinta-feira (4). Se necessária, a atualização sairá com a publicação de uma lista complementar.
Atletas catarinenses contemplados
Na primeira lista de contemplados com os maiores valores da Bolsa Pódio estão pelo menos sete atletas catarinenses. Todos eles são destaques entre as modalidades em que competem. Conheça cada um:
Pedro Barros (skate, park)
O skatista natural de Florianópolis tem 28 anos e foi contemplado com o benefício de R$ 15 mil mensais. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Pedro Barros trouxe a medalha de prata para a Capital catarinense. Além disso, foi campeão mundial em 2018 e vice em 2016 e 2017.
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Josiane Lima (remo paralímpico)
A manezinha Josiane Lima, de 48 anos, é uma veterana do remo e a única mulher brasileira a ter uma medalha paralímpica pela modalidade. Já foi considerada a melhor atleta paralímpica feminina do Brasil e vice-campeã mundial no remo. Em 2023, ela receberá R$ 11 mil por mês como patrocínio governamental.
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Darlan Romani (atletismo, arremesso de peso)
Natural de Concórdia, Darlan Romani foi um dos destaques das Olimpíadas de Tóquio, ficando em quatro lugar. Ele possui 32 anos e, em 2022, foi campeão mundial indoor de arremesso de peso. Em 2019, foi campeão do Pan-Americano de Lima. O atleta também foi contemplado com a bolsa de R$ 15 mil mensais.
Danielle Rauen (tênis de mesa paralímpico)
Danielle, de 25 anos, tem duas medalhas paralímpicas de bronze, conquistadas no Rio em 2016 e em Tóquio 2020. A jovem ainda foi campeã no Pan-Americano de 2019 e 2015, além de ter o título de campeã mundial em 2017. Neste ano, ela receberá R$ 11 mil pela Bolsa Pódio.
Letícia Oro (atletismo, salto em distância)
A jovem Letícia Oro, de 25 anos, é medalha de bronze no Campeonato Mundial de Atletismo de 2022 e a atual campeã brasileira de salto em distância. Nascida em Joinville, ela tem duas medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos no currículo. Neste ano, ela contará com R$ 15 mil do Bolsa Pódio.
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Yndiara Asp (skate, park)
A skatista de Florianópolis, de 25 anos, é a única brasileira no top 10 do mundo na modalidade park. Yndiara fez parte da primeira equipe olímpica de skate do Brasil nos Jogos de Tóquio 2020. Ainda coleciona participações e títulos em campeonatos, como na etapa de Montreal do Circuito Mundial, em 2019. Ela receberá R$ 8 mil pelo benefício governamental.
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Valdeni da Silva Júnior (remo paralímpico)
Natural de Florianópolis, Vadeni já conquistou uma medalha de prata no Mundial de Remo de 2022. Ele tem 33 anos e fez parte da equipe brasileira nas Olimpíadas de Tóquio, terminando a competição em quarto lugar. Em 2023, o remador contará com R$ 15 mil da bolsa do Ministério do Esporte.
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