Pouco tempo antes da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 no Senado, que ocorreu na terça-feira (4/5), o Ministério da Saúde retirou de seu portal uma recomendação sobre o uso da substância cloroquina.
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De acordo com informações da revista Piauí, a nota em questão, com o título “Orientações do Ministério da Saúde para o manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”, ampliav a orientação de prescrição de difosfato de cloroquina e de sulfato de hidroxicloroquina para pacientes grávidas.
Publicada no ano passado, a Nota Informativa nº 17 regulamentava o uso de medicamentos para tratamento precoce de pacientes com diagnóstico de Covid-19. A reportagem ainda revela que antes mesmo da edição da primeira nota, o Ministério da Defesa já havia comprado 600 kg de pó de cloroquina, segundo atestam registros no Tesouro Nacional.
Com a nota, ficava estabelecido que cabia ao médico decidir se receitaria ou não cloroquina e também estabelecia a exigência de que o paciente assinasse um documento concordando com o tratamento.
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Atualmente, no site da Saúde, é possível encontrar notas técnicas sobre outros medicamentos usados sem previsão na bula para a Covid-19, mas nada sobre a cloroquina havia sido publicado até esta quinta-feira (6/5).
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