Além de antecipar o início da vacinação contra a gripe A para abril, o Ministério da Saúde estima receber cerca de 6 milhões de doses a mais em 2013. O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, explica que o problema em 2012 foi o atraso na entrega das unidades.

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– A campanha de vacinação da gripe é realizada o mais cedo possivel. O problema é que não é uma vacina que está pronta o ano inteiro. Ela é produzida especificamente para aqueles tipos de vírus que estão circulando. Começa a ser produzida em outubro a entrega ocorre entre fevereiro e março – explicou Barbosa, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.

Segundo o secretário, os governos dos Estados da Região Sul estão corretos em pedir que as vacinas estejam disponíveis o mais rápido possível. E há interesse do ministério de que isso ocorra. Uma série de reuniões deve especificar melhor detalhes da campanha para o ano que vem.

– Vamos aumentar o número de doses de vacina no Brasil inteiro. Nós queremos detalhar melhor quais são os grupos de portadores de doenças crônicas que devem se vacinar. Verificamos que essa recomendação era implantada de maneira diferente de um Estado para outro – observou Barbosa.

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Mesmo com intensa mobilização na mídia, nenhum Estado brasileiro havia vacinado os grupos de risco em sua totalidade no último dia de campanha neste ano, afirma Barbosa. De acordo com ele, em 2013 os médicos especialistas que tratam dos grupos prioritários serão orientados a alertarem seus pacientes.

– Nós vamos manter e intensificar essa mobilização. A população adulta é dificil de levar para vacinação. Apesar disso, o Brasil tem um dos melhores índices de cobertura. O país ainda consegue vacinar 80% dos grupos prioritários, enquanto na Argentina não passa de 50% e nos Estados Unidos, 60% – pondera.

Uma das prioridades do Ministério da Saúde para 2013 é fazer com que as pessoas recebam a vacina na época certa. Contra a gripe, lembra o secretário, o uso do tamiflu nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas também é uma das principais defesas.

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