Novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira, aponta que até o fim de abril foram confirmados 1.271 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso — sugestivos de infecção congênita — em todo o país.

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No total, foram notificados 7.343 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.492 foram descartados. Outros 3.580 estão em fase de investigação. O informe reúne semanalmente as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde

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Dos casos confirmados, 203 tiveram confirmação laboratorial para o vírus zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

No mesmo período, foram registrados 267 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação no país. Destes, 57 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 178 continuam em investigação e 32 foram descartados.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.