Uma mulher intensa, contagiante, querida e que se doava por todos. É assim que a catarinense Andreza Maestri, morta na Bahia depois de ser baleada na cabeça em uma tentativa de assalto, deve ser lembrada por seus familiares e amigos. A despedida deve ocorrer em Florianópolis, no dia 31 de dezembro, após a doação dos órgãos e o translado do corpo.

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Grávida de quatro meses de uma menina, a instrumentadora cirúrgica sofreu um aborto espontâneo no último domingo (27). Nessa terça-feira (29), comemoria o aniversário de 44 anos. Na mesma data, no entanto, teve morte encefálica atestada pelos médicos do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus.

– Minha tia estava radiante com a gravidez. Ela tem um filho de 28 anos e Antonella (nome escolhido para a criança) seria um temporão, um bebê muito abençoado – lamenta a sobrinha, Juliana Kretzer, que foi até Ilhéus acompanhar a situação da tia.

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Andreza estava em viagem com o marido com destino à Península de Maraú, no estado baiano, quando bandidos tentaram assaltar o casal e atiraram contra a mulher na noite de quarta-feira (23). Depois de ser ferida, ela foi internada e permaneceu por seis dias em terapia intensiva (UTI), mas não resistiu.

A catarinense tirava férias e aproveitaria para comemorar o aniversário e as festas de fim de ano na Bahia.

– Minha tia foi a vítima fatal no dia 23. (Os bandidos) tiraram duas vidas, acabaram com uma família – se emociona.

Suspeitos identificados

Quatro pessoas foram identificadas pelo crime, entre eles, um adolescente, que foi apreendido. Todos os demais, inclusive o irmão do menor, estão foragidos.

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“Minha tia estava radiante com a gravidez”, diz sobrinha de catarinense morta após ser baleada na Bahia

Suspeitos identificados

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