* Estou bem preocupada com a minha filha de cinco anos. Ela quer muito espiar o pai pelado. Basta o meu marido ir para o banheiro que ela vai atrás, dizendo que deseja ver o órgão sexual do pai. Eu e o meu marido já criamos uma situação em que ela pode ver: ele deixou a toalha em que estava enrolado cair. Só que, aí, a coisa piorou, porque ela quis tocar, e não deixamos. Agimos certo, e como deve ser?
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Pois é, querida leitora, fique calma, porque, normalmente, as crianças demonstram essa insaciável curiosidade. Esse tipo de interesse é que desperta as primeiras perguntas sobre as diferenças sexuais.
Ela está descobrindo o mundo e precisa que vocês esclareçam suas dúvidas. Por isso, os pais devem se preparar para que, com naturalidade, possam se sair bem de algumas situações que tendem a se mostrar mais embaraçosas.
E, pelo que estamos vendo e pelo que foi relatado, vocês estão conseguindo isso. Em primeiro lugar, é muito importante que conversem com a sua filha sobre as diferenças sexuais de meninos e meninas.
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Uma das sugestões para que isso aconteça de uma forma mais natural é que mostrem um livrinho apropriado para a idade dela e que ilustre os genitais de ambos os sexos. Além disso, é bom que o pai ou a mãe possam falar para ela, sem maiores problemas e diante de sua curiosidade em tocar o pênis, que ali é o corpo do pai e que o “pipiu” do pai, como ela diz, é para ser tocado por ele e pela mamãe.
A partir desse raciocínio, sua pequena vai entender onde vocês também devem chegar. Que, da mesma forma, o corpo dela é para ela tocar.
Nesse momento de dúvidas e de muitas curiosidades sobre a descoberta do corpo, que é normal nas crianças, estabelecer esse limite é bastante importante, mas não porque seja algo feio ou negativo. O melhor, nessas horas, é que os pais comecem conversando, esclarecendo e assumindo uma postura saudável, para se obter respostas bem mais satisfatórias.
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