O Figueirense foi para Belém jogar contra um Paysandu em crise. O Dragão estava na zona de rebaixamento e lutava para sair, enquanto o Alvinegro queria os três pontos para se firmar entre os quatro primeiros que garantem o acesso à Série A. Diante de um adversário com dificuldades, o Figueira começou a partida com Ricardinho e Rafael Costa poupados no banco e foi derrotado de virada depois de dois gols do ex-alvinegro, Marcelo Nicácio.
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– Nós precisávamos ganhar, viemos para ganhar e entramos para ganhar. Fizemos por merecer no primeiro tempo. A gente tentou, rodou, trabalhou. Mas finalizamos pouco. Deveríamos ter caprichado nas bolas paradas, e não caprichamos. Pagamos por erros nossos – lamenta Adílson Batista.
Para o técnico e para os jogadores Volpi e Rafael Costa, o placar final foi um resultado direto do primeiro tempo, em que o Figueirense não finalizou as oportunidades que teve.
– Acho que nós pecamos no primeiro tempo. Jogamos melhor que o Paysandu, criamos oportunidades. Se tivéssemos tido um aproveitamento melhor no primeiro tempo, o jogo estaria controlado – avaliou o treinador.
Ainda que indesejada diante do projeto de vencer fora de casa, a derrota não tirou o Figueirense do G-4 da Série B. Mas, para o técnico Adílson Batista, o resultado deveria ser diferente, principalmente pelos momentos em que se encontram os dois.
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– Paysandu vem de um acesso com algumas dificuldades. E nós pensamos em acesso para a Série A. Eu queria levar o três pontos. Com todo o respeito ao clube, minha ambição hoje em dia é maior do que a do Paysandu.
Com os resultados da última rodada, Figueirense permanece na briga pelo acesso na 4ª colocação do campeonato, enquanto o Paysandu saiu da zona de rebaixamento e agora ocupa a 15ª posição.