Atual campeão mundial pro júnior, o paulista de Guarujá, Adriano de Souza, o Mineirinho, confirmou o favoritismo e garantiu a maior nota desta sexta, dia 1º, no Billabong Pro Júnior, na Praia de Joaquina, em Florianópolis (SC). O evento se encerra neste sábado, quando os 16 melhores surfistas do evento entram na água pelas quartas-de-final.

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A competição vale como a primeira seletiva sul-americana para definir o time que disputará o Mundial – até 20 anos – em janeiro, na Austrália. A segunda e última etapa do Billabong no Brasil acontece entre 28 e 29 de novembro, em Camburi (SP). Lá serão definidos os seis integrantes da equipe sul-americana para o Mundial.

A programação desde sábado em Florianópolis tem início às 9h e o campeão deverá se conhecido por volta de 12h30min. O vencedor vai embolsar US$ 1,8 mil.

Antes da final na Joaquina, acontece o Vonzipper Air Show, uma bateria especial, onde só valem os aéreos, com R$ 800 para quem voar mais alto.

Nesta sexta, com ondas de dois metros tubulares, o dono da festa foi Mineirinho, que logo em sua estréia na disputa, garantiu 9,17 pontos e, por enquanto está levando a Kyw Surf Best Wave, prêmio extra de US$ 200 para quem tiver a melhor nota do evento.

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– Não esperava uma nota tão alta logo no começo – afirmou o surfista de 17 anos, que neste sábado compete na primeira bateria do dia.

Entre seus rivais estará o campeão pan-americano júnior em 2003, o carioca Leandro Bastos, de 19 anos, dono da segunda melhor nota (9,10) e da maior somatória (17,27) em duas ondas.

Além deles, a bateria terá Eduardo Rolins, de Saquarema (RJ), e o paulista Hizunomê Bettero, velho rival de Mineirinho desde o início de sua vida competitiva no surfe.

Dos 16 atletas classificados para as quartas-de-final, sete são de São Paulo, quatro do Rio de Janeiro, dois de Santa Catarina, um do Ceará, um da Bahia e um do Paraná.

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Willian Cardoso, vice-campeão mundial júnior pela International Surfing Association (ISA) ano passado na África do Sul, e Jean da Silva, que venceu este ano um campeonato pro júnior na França, são os nomes catarinenses na disputa.

Também nesta sexta, quem chamou a atenção foi o pequeno Cauê Wood, de apenas 12 anos de idade, o mais jovem na disputa. Apesar de não ter passado sua bateria, nas oitavas, ele mostrou um grau de profissionalismo. Campeão mundial sub-12, o surfista de Florianópolis competiu para ganhar experiência para o futuro.

– Eu sabia que não tinha chances, mas vim competir para ir sentindo o gosto, ver como é a história para quando eu tiver a idade certa já estar acostumado – explicou.