O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, propôs hoje a criação de um fundo com recursos públicos dos países desenvolvidos, no valor de US$ 400 bilhões anuais, para descarbonizar e reduzir as emissões de gases em nações emergentes.

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Em declarações à imprensa após uma reunião em Brasília com governadores, Minc defendeu que “os países ricos constituam fundos públicos com seus recursos”.

Esses recursos serviriam também para descarbonizar essas economias, adaptá-las aos riscos do aquecimento global e defender as florestas tropicais, como ressaltou Minc.

– A posição brasileira é de que os países desenvolvidos têm que fazer um dever de casa muito alto, porque eles são os responsáveis. Além de reduzir (as emissões causadoras do efeito estufa ), eles têm que financiar os países em desenvolvimento para preservar – apontou o ministro.

Minc indicou que o Brasil proporá também a criação de um “mecanismo de mercado” para financiar uma redução adicional de carbono nos países ricos.

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– A Europa, por exemplo, diz que vai reduzir em 30% suas emissões. Nós achamos que deveria ser em 40%. Então esse fundo adicional de mercado iria financiar essa diferença de 30% para 40 % – assinalou Minc, sem dar mais explicações sobre a proposta.