Milton Cruz não é mais técnico do Figueirense. O comunicado foi feito nesta segunda-feira, no início da tarde, pelo clube. Como comandante, o profissional esteve no cargo por pouco mais de um ano e acumulou 68 jogos como treinador da equipe – um aproveitamento de 55,8%. Junto dele também estão desligados o preparador físico José Mário Campeiz e o auxiliar Ivan Izzo.

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De acordo com o presidente do Figueira, Claudio Vernalha, foi uma decisão da diretoria que é embasada na pressão da torcida, mas envolve outros fatores. Ainda assim, conforme o dirigente, o clube espera que Milton Cruz siga no clube, mas em outra função. O paulista de 61 anos recursou o convite e pretende seguir a carreira de técnico.

— Não foi um pedido do Milton, mas de decisão da diretoria. Foram diversos motivos, tem a pressão externa, que é nítida, mas não foi o fato principal para tudo isso. O trabalho dele é fantástico e por isso pedimos a permanência dele no clube no cargo de manager — falou Vernalha.

O clube ainda vai comunicar o elenco alvinegro sobre a saída de Milton Cruz na tarde desta segunda-feira. O auxiliar Márcio Coelho vai comandar os treinamentos até que um novo profissional seja contrato para o comando técnico. De acordo com o presidente do Figueira, a busca vai começar a partir desta segunda-feira e existe a esperança de que no duelo de sexta-feira, em casa, contra o São Bento um novo profissional esteja na área técnica.

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— Vamos começar o trabalho agora, e é possível que aconteça. Vamos fazer com calma e discernimento para fazer a opção correta — comentou o dirigente máximo alvinegro.

Nos 68 jogos em que Milton Cruz esteve no comando, o Figueirense teve 31 vitórias, 21 empates e 16 derrotas, com 87 gols marcados e 68 sofridos – um aproveitamento de 55,8%. Um dos motivos da pressão da torcida é o desempenho como mandante nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Em 13 partidas no Orlando Scarpelli o time acumula seis derrotas, a última foi para o CSA, no sábado.

Milton Cruz chegou ao clube no ano passado, quando assumiu o comando na virada do turno para o returno da Série B do Campeonato e com o Figueirense dentro da zona de rebaixamento. A campanha de 7 vitórias, 7 empates e 5 derrotas nos 19 jogos salvou a equipe. Mantido no cargo, ele foi preponderante na montagem do elenco que se sagrou campeão catarinense com 11 vitórias, seis empates e duas derrotas nos 19 jogos.

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Na Série B, a luta pela volta à elite nacional, a campanha até agora é marcada por oscilações. Das 26 rodadas até o momento, a equipe variou entre a primeira colocação e o nono lugar – está em oitavo atualmente. Deste período, passou oito rodadas no interior do G-4.

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