Treinador alvinegro comanda nesta terça-feira o primeiro trabalho no clube
Continua depois da publicidade
Jorge Jr.
jorge.jr@horasc.com.br
O quarto técnico que tem o nome iniciado com a letra M só em 2017 foi apresentado oficialmente nesta terça-feira no Figueirense. Milton Cruz, que por 17 anos foi auxiliar técnico do São Paulo e que comandou o Náutico nesta temporada, chegou ao Alvinegro como aposta dos investidores que estão assumindo a gestão do clube.
Continua depois da publicidade
Além de Milton, o novo CEO do clube, Alexandre Bourgois também foi apresentado à imprensa, em coletiva que passou dos 40 minutos de perguntas e resposta. Ambos mostraram ânimo em assumir o clube, cada qual na sua função, e acreditam que ainda é possível terminar 2017 com algo para comemorar.
— Venho para conhecer os jogadores, o que entendemos, depois com o esquema de jogo você pode implementar com atletas que acha importante. Eu trabalho assim, não vou falar que vou fazer esse ou aquele esquema, mas quero fazer o Figueirense subir o mais alto possível e até chegarmos a classificar. Vim aqui para ganhar jogo. A cidade é bonita, legal, mas vim com objetivo. A situação é difícil, eu sei, mas se a gente trabalhar direitinho podemos chegar ao nosso objetivo. No São Paulo em 2008 fomos campeões estando 11 pontos atrás na virada de turno e com sobra. Acredito no trabalho — declarou Milton Cruz.
Sobre o nome do treinador, que foi anunciado logo após a confirmação de que o conselho deliberativo havia aprovado a entrada do grupo investidores, Alexandre Bourgeois explicou o motivo da escolha.
Continua depois da publicidade
— A gente optou pelo Milton Cruz por vários motivos. O conheço, tenho confiança e conhece jogadores, viveu no vestiário do São Paulo por mais de 20 anos. Achamos que ele pode ser esse nome para dar força — explicou Bourgeois.
Supervisor de peso
Um nome abordado tanto por Bourgeois e Milton Cruz foi o de Muricy Ramalho, que treinou o Figueirense em 2004. Hoje comentarista do SporTV, o ex-treinador seria uma espécie de supervisor, algo que Cruz gostaria muito que de fato acontecesse.
— Muricy é um grande amigo, ele que me levou para o São Paulo e eu acabei ficando. Tive o prazer de trabalhar com ele, fomos campeões brasileiros três vezes. É um sonho de repente como ele trabalhou aqui, sei que está na televisão, mas vai depender dele. É sempre um sonho estar perto de um grande amigo. Nesse tempo parado sempre estamos juntos e sei que ele está bem na televisão — disse Cruz.
Continua depois da publicidade
Confira outros trechos da coletiva do novo técnico do Figueirense
Pressão da Torcida
“
Não é só a torcida do Figueirense, todas as torcidas querem, a cobrança é grande. Espero que possa ficar o máximo, enquanto tiver o projeto e quem sabe ficar morando aí. Eu sempre que vinha jogar aqui, tanto como jogador ou auxiliar, gostei da cidade. Coincidiu, hoje estou aqui e quem sabe possa ser vizinho do Dorival”.
Chegada ao clube
“Já vimos vários jogos do Figueirense, acompanhei, sabemos mais ou menos o plantel. É um time que tem muitos jogadores, mas queremos ver de perto todos eles e acredito que tenham bons jogadores e possamos aproveitar. Não dá para contratar por contratar”.
Primeiros atos
“Venho para conhecer os jogadores, o que entendemos, depois com o esquema de jogo você pode implementar com atletas que acha importante. Eu trabalho assim, não vou falar que vou fazer esse ou aquele esquema, mas quero fazer o Figueirense subir o mais alto possível e até chegarmos a classificar. Vim aqui para ganhar jogo. A cidade é bonita, legal, mas vim com objetivo. A situação é difícil, eu sei, mas se a gente trabalhar direitinho podemos chegar ao nosso objetivo. No São Paulo em 2008 fomos campeões estando 11 pontos atrás na virada de turno e com sobra. Acredito no trabalho”.
Continua depois da publicidade
O que falar do grupo
“Quando cheguei no Náutico fizemos um trabalho para subir, estávamos em uma situação difícil financeira e não iria trazer para complicar a situação. Conseguimos alguns objetivos e se não tiver que gastar e aproveitar os jogadores que temos e a base, o intuito é esse. Sempre trabalhei na base, eu fazia essa transição, conheço muito bem”.
Estilo de jogo
“Vamos estudar o Goiás, nosso próximo adversário, e tentar encaixar o que formos vendo de melhor. O futebol é um jogo de encaixe, de equilíbrio, não adianta montar um time ofensivo. Você precisa de um time equilibrado e depois se precisar atacar troca peças. Não tenho um esquema de jogo definido, no Náutico estava com losango pelas características, até tentei três zagueiros, mas desisti pela falta de tempo. Temos jogadores aqui para fazer observações”.
A escolha do Figueirense
“Eu vim porque acreditei no projeto, na equipe. Então isso que me fez vir e acreditar no meu potencial também, como foi feito no Náutico. No São Paulo sempre peguei o time em situações difíceis, em 2005 classifiquei o time para a Libertadores. Em 2003, fazia 11 ou 12 anos que o São Paulo não se classifica e também conseguimos. Então é lógico que o trabalho é difícil porque teve a necessidade da troca, mas estou aqui para mostrar meu potencial e espero ser feliz”.
Continua depois da publicidade
Leia também
Leia outras notícias do Figueirense
Confira a tabela da Série B do Brasileiro