Com uma garrafa térmica e a cuia de chimarrão, o catarinense Pedro Henrichs, natural de São Miguel do Oeste, e o gaúcho Jader Fernandes, natural do município de Condor, permanecem desde este domingo em frente ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O objetivo é prestar apoio aos presos condenados no mensalão.
Continua depois da publicidade
– Queremos transmitir pensamento positivo a eles, pra que eles saibam que não estão sozinhos – explicam.
Saiba mais:
> Dilma ignora prisões e fala sobre literatura gaúcha no Twitter
> Lula telefona a condenados do mensalão e diz “estamos juntos”
Continua depois da publicidade
> STF manda prender 12 réus condenados pelo mensalão
> Acesse o infográfico sobre o caso do mensalão
> Acesse a capa de notícias sobre o julgamento
Desde a noite de sábado, os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares estão presos em cela da ala especial da Papuda, com outros seis réus. Pedro é militante da Juventude do PT do Distrito Federal. No sábado, ele também esteve durante toda a tarde em frente à superintendência da Polícia Federal. A intenção era recepcionar os nove presos transferidos de Minas Gerais e São Paulo para a capital federal. A PF, no entanto, levou os condenados diretamente para a Papuda, frustrando a recepção organizada por militantes.
Neste domingo, Pedro e outros dez militantes da juventude do PT-DF resolveram organizar uma vigília em frente à Papuda. Eles pretendem permanecer no local, inclusive durante a madrugada, até que os réus sejam retirados de lá.
– O chimarrão ajuda a segurar o frio da madrugada e ainda agrega as pessoas que vêm pra cá – diz Fernandes.
Em janeiro deste ano, Pedro Henrichs organizou um jantar para arrecadar recursos para ajudar a pagar a multa de petistas condenados no julgamento do mensalão.
Continua depois da publicidade
Veja quem são os 12 réus que tiveram prisão decretada
Veja a linha do tempo do julgamento do mensalão: