Milhares de pessoas participaram neste domingo em Hong Kong em uma manifestação em apoio à China, que acaba de proibir os deputados separatistas de entrar no parlamento da ex-colônia britânica.
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Os manifestantes, exibindo bandeiras chineses, se reuniram perto da sede do governo do território que, em 1997, voltou para domínio chinês.
Os organizadores anunciaram a participação de 20.000 pessoas. A polícia não forneceu cifras.
Com o fracasso da “revolta dos guarda-chuvas” de 2014 a favor de reformas democráticas, muitos militantes se preocupam com a influência crescente da China no território semiautônomo.
Na segunda, a Assembleia Nacional Popular (Parlamento chinês) entregou sua interpretação da Constituição de Hong Kong e decidiu proibir dois deputados autonomistas de entrar para o Conselho Legislativo depois que foram eleito em setembro.
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Na cerimônia de juramento, Yau Wai-ching e Baggio Leung deliberadamente usaram termos insultantes e se cobriram com uma bandeira que proclamava que “Hong Kong não é Chinesa”.
A intervenção chinesa é um duro golpe para um ponto fundamental da identidade de Hong Kong, baseada na ideia de que é uma cidade protegida pelas regras de um Estado de direito favorável aos negócios e que goza, em teoria, até 2047, de liberdades que não são aplicadas no continente, dentro do princípio “um país, dois sistemas”.
* AFP