No instável meio-campo do Avaí de Hemerson Maria, outro nome, além de Cleber Santana, dá segurança ao torcedor azurra: Mika. Michael Augusto Bonatto, volante de 25 anos natural de Caxias do Sul, é outro sinônimo de segurança em um setor que tem tirado o sono do técnico do Leão.

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Com um futebol sério, de toque de bola rápido e boa marcação, Mika chegou ao Avaí para a temporada 2012 e estreou na segunda rodada do Campeonato Catarinense, contra o Criciúma. Desde os dois clássicos da final do Estadual, Mika não sabe o que é ficar no banco de reservas.

Mika, que marcou um dos gols na última partida, contra o Ipatinga, diz não saber o que esperar da equipe do América-MG, que vem embalada do topo da tabela para enfrentar o Avaí dentro da Ressacada sexta-feira. Segundo o jogador, será preciso se preparar para todas as situações. Se depender de Mika, o torcedor pode ficar tranquilo. Abaixo, uma breve entrevista que o DC realizou com o volante avaiano.

Diário Catarinense – O que significou o gol contra o Ipatinga?

Mika – Foi um gol importante, aconteceu em um momento que a gente estava encontrando bastante dificuldade no jogo. Mas como eu já disse: tem que arriscar. Quem chuta, pode fazer o gol. O goleiro falhou no lance, e eu fiquei feliz por ter feito o gol. Estou aqui para ajudar a equipe _ seja fazendo gols, ou marcando, quero sempre estar ajudando o Avaí.

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DC – Você é um volante, mas atuou mais à frente na partida contra o Ipatinga. Como foi a experiência?

Mika – Nesse último jogo eu tive um pouco mais de liberdade para sair jogando. Eu tinha a ajuda do Bruno, na contenção das bolas lá atrás, o que facilitou um pouco mais para eu jogar mais na defensiva. Contra o Joinville, por exemplo, eu joguei quase como terceiro zagueiro. São as circunstâncias do jogo: às vezes você se resguarda um pouco mais, às vezes joga um pouco adiantado.

DC – Se pudesse escolher entre ficar apenas na defesa ou no ataque, qual seria a escolha?

Mika – Prefiro sair mais para o jogo. É minha característica, sou um segundo volante. A minha preferência é a de jogar um pouco mais à frente.

DC – O América-MG tem jogadores experientes. O Avaí também. O que se pode aprender com os atletas mais velhos?

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Mika – É importante que eles transmitam tranquilidade para o resto da equipe. Estes jogadores são lideranças, conversam com o resto da equipe e nos dizem que não podemos ficar abalados por uma ou duas derrotas.