Quando nasceu há 24 anos, em Caxias do Sul (RS), foi registrado como Michael, mas logo virou Micael na pronúncia do simples português. Depois veio o apelido, Mica, mas a vaidade o fez transformá-lo em Mika, grafado com “K“, como tatuou no braço direito ao lado de ideogramas chineses que significam saúde e felicidade.
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Tudo isso ele teve no domingo, quando gravou seu nome na história do Criciúma, com o gol da vitória sobre o Figueirense e o título do primeiro turno do Estadual.
– Não dormi direito ainda. Me emocionei ao ver o torcedor tão empolgado – diz, ao lembrar da escolta feita pelo torcedor até o Heriberto Hülse.
A festa continuou em casa. Os pais, Valdir, 59 anos, e Nelci Bonatto, 53, vieram de Caxias do Sul para parabenizá-lo. A família batalha pela carreira do jogador há 15 anos:
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– Ele é muito dedicado. Chorava quando ficava doente e não podia ir aos treinos. Nunca se atrasou na escolinha e nos clubes – recordou a mãe.
Nos próximos dias, a rotina de Mika volta ao normal. Como recebeu o terceiro cartão amarelo no Scarpelli, desfalca o time em Concórdia, na largada no returno. Mas sabe aonde quer chegar com o Tigre.
– Temos que somar o máximo de pontos para fazer a final em casa – completou.