A torcida do Avaí deixava o estádio da Ressacada satisfeita, na noite de sexta-feira, com a vitória por 2 a 0 diante do Asa, quando ouviu na CBN, a entrevista de Eriberto da Cunha, técnico do time alagoano. Ele elogiou Cleber Santana. Disse que é um jogador diferenciado, tanto que o São Paulo está querendo ele de volta. Essa notícia deixou o torcedor preocupado e com razão. Afinal, como se diz na gíria do futebol, ele carrega o time nas costas. Em seguida, dirigentes do Avaí, disseram que a notícia não procede.
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Na verdade, o contrato de Cleber Santana com o São Paulo termina no final deste ano e o atleta tem interesse de permanecer no Avaí, já que sua família está bem adaptada à cidade. Só que no futebol as coisas evoluem, e quando um jogador se destaca numa equipe de Série B, sempre recebe propostas interessantes, e aí a coisa muda. Torço para que o Cleber Santana continue no Avaí e realize o sonho de colocar o clube de volta na Série A.
Resultado normal
Não foi o resultado que o torcedor alvinegro queria, mas pelo que apresentou no primeiro tempo, quando jogou muito mal e saiu perdendo por um a zero, acho que o resultado foi normal. O Vasco foi muito superior na primeira etapa. No segundo tempo, o Alvinegro reagiu, mexeu com a torcida que vibrou com as boas jogadas em velocidade. Na minha opinião, Argel viu bem o jogo. No intervalo, fez duas alterações e mudou completamente o modo de jogar do time, trocou Fernandes e Marquinhos, por Aloisio e Ronny. A equipe deixou passou a ser mais veloz, marcando a saída de bola do adversário. No segundo tempo, o Figueira além de ter sido melhor, Julio Cesar ainda desperdiça uma penalidade quando o placar estava 1 a 0 para o time carioca. Uma coisa tem que ser dita, se o empate não foi bom, dos males o menor. Agora é pensar no Atlético Mineiro, que vem aí no próximo sábado à noite.
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De primeira
Se repetir a boa partida que fez principalmente no primeiro tempo diante do Asa, o meia Jéferson Maranhão será titular do time azurra. Jogador habilidoso, rápido, driblador e chuta forte. Acho que pode jogar até como meia-atacante. Eu sempre digo que um jogador se contrata pelo o que está jogando no momento, a idade é outro departamento. A prova disso é Túlio. O volante provou ontem que talento não tem idade, com 36 anos, mostrou como se joga. Uma pena que recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso da próxima partida diante do Atlético Mineiro. Vai fazer falta.