Mesmo levando uma grande vantagem na decisão, a comissão técnica do Avaí não tem dado moleza para os seus jogadores. Terça-feira, o trabalho físico foi na praia do Campeche. Ontem, na parte da manhã, treino duro no gramado da Ressacada, onde o Hemerson Maria comandou um trabalho tático e exigiu que os atletas treinassem cobranças de faltas e finalizações. Hoje, o treina será em dois períodos. Acho que, para este jogo, o técnico está mais tranquilo do que na primeira partida, quando não pôde contar com os dois atletas que atuam na lateral-esquerda (Pirão e Aelson) e teve que improvisar o Patric.

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A última carroça

Pelo que estou vendo no Figueira, depois da derrota por 3 a 0, onde o time do campo ficou devendo, o time de fora, ou seja, a diretoria, começou a tomar providências para dificultar o máximo possível a boa vantagem do rival. As reuniões dos dirigentes começaram já no domingo à noite e prosseguem na semana. A primeira ação foi chamar Fernandes, ídolo da torcida, e dizer que todos acreditam na virada. A segunda foi determinar que os ingressos sejam vendidos só para sócios (é bom lembrar que sócios não paga) e também quais os jogadores irão dar entrevistas. Acho até que um bicho especial deve ter sido prometido caso conquiste o título. Uma coisa é certa: nesta hora, tudo é válido, porque esta é a última carroça. Se perder essa, fica na poeira.

De primeira

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A cota de ingressos que foram colocados à venda ontem, na Ressacada, não deu nem para o cheiro. É que a vitória no clássico de domingo deixou o torcedor azurra confiante na conquista do título, mesmo com o jogo sendo na casa do adversário. Nesta hora, um estádio com capacidade de 40 mil lugares faz falta.

A torcida do Figueira está dividida. Uma parte acredita na virada e, consequentemente, na conquista do título. A outra parte anda desacreditada, mas acho que até domingo, com esse chamamento que a direção e jogadores estão fazendo, muitos torcedores mudarão de ideia e vão comparecer.