O confronto de um candidato a rebaixamento, o Camboriú, com um time com um pé na semifinal, o Figueira, foi um parto para o time da Capital. No primeiro tempo, o Alvinegro só assistiu o time laranja jogar. Foram pelo menos quatro oportunidades que consagraram o goleiro Ricardo e deram moral para Douglas Silva.

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Aí, no segundo tempo, o Figueira acordou e abriu 2 a 0 rápido. Parecia que tava resolvido, mas o lanterna empatou. No primeiro gol, pedalada e golaço. Na segunda, pênalti desnecessário do Douglas, que não foi bem. Aí, no frigir dos ovos, Botti achou o terceiro gol. Venceu, mas ficou longe de convencer.

Não muda

Sem poder contar mais uma vez com o volante Eduardo Costa, o treinador Ricardinho não muda o time e mantém o xará Ricardinho no meio campo. Mesmo o jogo sendo na Ressacada e contra um time que briga pra não cair, não gosto da formação do meio campo. Tem apenas um marcador, o Ale. Talvez a entrada do Marrone desse mais força na marcação, liberando os laterais Arlan e Paulinho, já que ambos têm dificuldades para marcar.

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Isso também daria mais proteção a zaga. Mas, como disse o próprio treinador, e eu concordo, no futebol a teoria nunca vence a prática. Agora, se o time azurra quiser continuar brigando por uma classificação, só a vitória interessa. Também está na hora de o torcedor dar o seu apoio comparecendo e ajudando com sua vibração. O horário é bom: 9 da noite.

De Primeira

::: O Guarani vai tentar conseguir um ponto na partida de hoje diante do Avaí. Marquinhos vai ter uma marcação especial, já que o treinador Joceli sabe que, se deixar o galego jogar, as coisas ficam difíceis para o Bugre. Além da marcação, a fragilidade da defesa azurra será explorada.

::: Uma coisa tem que ser dita: Marcelo Toscano fez o que se espera dele: gols. Marcou dois de cabeça, apesar de não ter tido boa atuação. Aos poucos, ele e Ricardo, questionados, vão ganhando espaço com o torcedor.

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