O técnico Hemerson Maria é um dos maiores responsáveis pelo título do Avaí. A diretoria já não acreditava mais no time quando o treinador, que era da base, assumiu. Foi com ele que o futebol azurra reapareceu, logo com uma goleada de 6 a 1 sobre o Marcílio Dias na sua estreia. O Avaí foi muito superior ao Figueirense nos dois jogos finais, o que faz o título azurra ser mais do que merecido. Vale dizer que a torcida do Figueirense se comportou bem e saiu de fininho do estádio, sem manchar a grande festa do torcedor do Leão no Orlando Scarpelli.
Continua depois da publicidade
Sem garra
O Figueirense ganhou dois troféus, o do turno e do returno, mas ficou sem o principal: o de campeão Catarinense. Não pode uma equipe que precisa vencer por três gols, após fazer um primeiro jogo para se esquecer, chutar a primeira bola no gol aos 20 minutos de jogo. Ontem, não deu para ver no Figueirense uma coisa que sobrou ao time avaiano: garra! Enquanto Robinho, logo ele, dava carrinho e ganhava bola, o Figueirense não se impunha. Chegou na hora da decisão e parou de jogar. Eu esperava uma atuação mais quente do Furacão.
De primeira
Continua depois da publicidade
Se a torcida fez a festa do título após a partida, na preliminar do clássico também deu Avaí. Os garotos do sub-15 do Leão venceram o Figueirense por 1 a 0, gol do garoto Jonatan em uma cobrança de falta perfeita, no ângulo. Lembrou até o gol de falta de Cleber Santana na Ressacada, no primeiro jogo da final.
Aloisio até teve chance de se isolar na artilharia no primeiro jogo da final, mas acabou se contundindo e teve que dividir o posto de artilheiro com Rafael Costa, do Metropolitano. Ambos balançaram as redes 14 vezes neste Catarinense.