Um time que é superior tecnicamente ao adversário, mesmo jogando fora de casa, faz 2 a 0 no primeiro tempo e para de jogar. Só podia acontecer o que aconteceu, perdeu de virada por 3 a 2. Aliás, aquilo não é time, e, sim, um amontoado de jogadores vestindo a camisa de um clube de muita tradição. Faltou esquema de jogo e a esperteza do treinador que, quando teve o lateral Arlan expulso, não modificou nada, simplesmente aceitou a superioridade do limitado time atleticano. Faltou a catimba, faltou qualidade, e, finalmente, faltou coragem do técnico para vencer.
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Foi um jogão
Nem os 35ºC registrados na tarde de ontem impediram que Figueirense e Joinville realizassem um grande jogo no Scarpelli. No primeiro tempo, após os 10 minutos, o time do Branco deu uma aula de futebol, fazendo 3 a 0. O intervalo não fez bem para o time alvinegro, que voltou achando que o jogo já estava ganho, só que do outro lado estava uma boa equipe e que não parou de lutar. Quando todos esperavam a vitória do Figueira, eis que Alex, aos 25 e aos 26, marcou dois gols. O empate veio aos 32, com Lima – o seu centésimo gol pelo JEC. E, cá pra nós, quase que o time do Argel vira o jogo, não fosse a grande defesa do Wilson no final da partida. Esse foi o primeiro empate do Figueira em seu estádio na temporada.
De Primeira
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Que campanha espetacular realiza o Metropolitano. Com nove pontos, é o líder do returno e vice no geral, com 25. Um time modesto, sem grandes estrelas, mas que trabalha sério e tem um treinador competente, chamado Cesar Paulista, que joga pra frente.
Não adianta o torcedor azurra cobrar só do técnico Mauro Ovelha, tem que cobrar também de quem contratou esse elenco limitado. Está na hora do gerente de Futebol, seu Carlos Arini, aparecer e reconhecer os erros nas contratações. Não adianta dizer que ainda é cedo e que vai dar certo. No sábado, no microfone da CBN Diário, disse que é esse o grupo até o final no Estadual.