Miguel Livramento: Difícil escolher quem do ataque ficará no banco do Figueirense

O elenco alvinegro, em certos setores, tem jogadores sobrando e com qualidade. Em outros, nem tanto. No ataque, o técnico Argel tem Caio, Aloisio, Julio Cesar e Ronny, quatro belos atacantes. Devido à carência de um meia de armação, acho que o treinador tem de definir dois como titulares e dois ficam na espera.

Escolher quem ficará no banco é difícil. Se escalar três dos quatro mencionados, vai se dar mal. Na defesa, não há atletas com tanta qualidade, principalmente nas laterais. No caso da direita, Pablo é contestado pela torcida. Falta um jogador para fazer a ligação entre a defesa e o ataque.

Pela qualidade

O técnico Hemerson Maria, mesmo que não tenha falado ainda, não tem em mãos o elenco que gostaria. Embora o grupo do Avaí tenha mais de 40 jogadores, o treinador trabalha com no máximo 22. Alguns já tiveram a oportunidade, mas não foram aprovados. Concordo que do meio-campo pra frente falta qualidade. O time vai bem até Cleber Santana.

Nas três posições que complementam o time ninguém acertou ainda. Nunes, Felipe Alves e Robinho formaram o trio que mais produziu, mas depois do Estadual a coisa ficou feia. Nunes vem perdendo gols, Felipe Alves regrediu, Diego Palhinha e Diogo Orlando foram testados e não aprovaram. Sexta-feira, Jailton e Julinho terão nova oportunidade diante do América-MG. Não adianta quantidade, tem de ter qualidade.

De Primeira

Não será surpresa se o atacante Evando, 35 anos, ídolo avaiano, aparecer entre os relacionados contra o América-MG, sexta-feira, na Ressacada. O iluminado está inteiro fisicamente e treinando bem. Como disse o narrador Salles Junior, da CBN Diário, do jeito que o Nunes anda perdendo gols, fica fácil para o Evando.

Quem voltou a ganhar espaço dentro do grupo alvinegro é o volante Coutinho. O técnico Argel gostou da participação do atleta, quando precisou, e ele pode ter a oportunidade de aparecer no time principal até como lateral-direito. Outro que tem admiração do treinador é Jackson, que também pode aparecer na ala direita. Como se diz na gíria do futebol, ambos são paus para toda obra.