Quem entende um pouquinho de futebol está vendo que, com este elenco, o Avaí não chega a lugar algum. Nos três jogos pelo Catarinense, o time mostra falta de qualidade em todos os setores. Pior é que não estou vendo movimentação dos dirigentes para contratações. Falta um volante que saiba proteger a zaga, um meia que tenha saída de bola, um meia armador organizador de jogadas, um zagueiro e dois atacantes. Falta meio time! Agora, anunciaram Gilmar, que só vai poder jogar daqui a 40 dias. Também contarão com o atacante Nunes, que deve ser apresentado hoje ou amanhã. Ele sabe jogar, mas sozinho não vai resolver o problema. É bom que os dirigentes não se empolguem com as duas vitórias conquistadas dentro da Ressacada. Eles precisam ser mais rápidos nas contratações.

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Começou a pressão

O técnico Branco já começa a sofrer pressão para colocar em campo alguns jogadores que ainda não estrearam. O pior é que tem gente pedindo escalação de atletas que nem conhece. Até agora, o treinador alvinegro está agindo corretamente. A campanha não é ruim, mas, talvez, dê pra contestar o empate diante do Atlético-Ib, mas o empate com o Joinville é normal. Aliás, foi um baita jogo. O Figueira jogou muito bem, e Branco mostrou que joga para vencer. Agora, estão querendo que o time tenha toque de bola igual ao do ano passado. Aquela equipe foi montado por Márcio Goiano e tinha entrosamento. Com o tempo, o time atual vai chegar lá.

De primeira

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Alguns dirigentes do Avaí estão reclamando que a torcida não compareceu nos dois jogos realizados na Ressacada (contra o Criciúma, foram 3.285 pessoas e diante do Atlético-Ib foram 3.572 torcedores). Pelo futebol que o time vem apresentando, o público está de bom tamanho.

O lateral-direito Pablo foi substituído, domingo, na partida diante do Joinville, sentindo dores na coxa. Ontem, foi constatada um contratura muscular. Dificilmente o atleta terá condições de atuar na quinta-feira, diante do Metropolitano.