Avaí e Figueirense ou Figueirense e Avaí. O clássico é o maior jogo de SC. Os dois times da Capital medem forças e uma só torcida sai feliz do estádio. O ingresso não é barato, mas como o clássico é quase raro, vale o esforço.

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Aliás, aquela festa ao arredor do estádio, espetinho, cachorro quente, cerveja e a provocação sadia ficam especiais neste dia. Mesmo quem vai assistir pela TV monta um esquema, reúne os amigos. Pena é esse clima de insegurança no Estado, que não dá ao jogo o brilho que ele merece.

Na hora

As escalações de Avaí e Figueirense só serão conhecidas 45 minutos antes do jogo começar. Adilson Batista fará o seu mistério de sempre, além de prováveis deslocamentos de posição, como meia na lateral, por exemplo. Especulou-se sobre Botti e até Wilson, mas aí chega a ser teoria da conspiração. Já Sérgio Soares, que convocou Aelson e Alex Lima para a concentração, pode colocá-los em campo. Ele também pode surpreender se Rodrigo Thiesen seguir no time, com Eduardo Costa no banco. Ou deixar o experiente volante jogar até a hora que aguentar.

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De primeira

::: O clássico é jogado dentro de campo, com raça e vontade. Sem a bola, é um conteúdo que pode ser bem explorado, e é isso que os presidentes de Avaí e Figueirense estão fazendo. João Nilson Zunino e Wilfredo Brillinger estão negociando patrocinadores juntos, pensando no crescimento dos dois clubes. É um bom começo.

::: As torcidas prometem um show nas arquibancadas. No lado alvinegro, uma galera está armando brincadeiras em cima do meia Marquinhos, conhecido provocador. Na parte azurra, o “parabéns” pelo tempo sem derrota no Scarpelli não deve ser esquecido. Tudo de forma de sadia, como tem que ser.