O Avaí não entrou em campo como favorito, ontem, no Estádio da Ressacada. O Figueirense, durante todo o Campeonato Catarinense, mostrou ser mais estruturado e possuir mais talentos individuais, que fazem a diferença. Isso, porém, caiu por terra na tarde de ontem. O time de Hemerson Maria atropelou o Alvinegro em 3 a 0, muito em função do esquema tático. O meio-de-campo foi consciente, bem posicionado, roubando a bola na frente e protegendo atrás. Ainda não dá para festejar, porque o futebol é muito imprevisível, mas o Avaí praticamente colocou a mão na taça, para a alegria da nação azurra.

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Nem tudo está perdido

Ontem, a estrela de Branco não brilhou. O técnico alvinegro começou a perder a partida quando Aloisio deixou o campo, logo aos 19 minutos do primeiro tempo. Aliado a isso, o time simplesmente não teve poder de reação, deixando o Avaí deitar e rolar dentro de campo. Uma coisa é certa: o torcedor alvinegro deve agradecer pelo Azurra não ter conquistado o título ontem, afinal, por pouco o Leão não fez o quarto gol. Mas, calma, nem tudo está perdido. Certamente, a semana será de muito mistério e trabalho para as duas equipes.

De primeira

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O clássico de ontem entrou na história para o Avaí. A última goleada por 3 a 0, no Catarinense, foi em 2008, quando o Figueira venceu na Ressacada. Fernandes fez gol naquele jogo.

Na minha opinião, dois caras foram os nomes do clássico de ontem. Mika marcou com perfeição, colocou ritmo na partida. Foi um verdadeiro leão. O outro é Cleber Santana, o pensador da equipe. Distribuía a bola com inteligência, girava o jogo, teve decisões sábias no nascer das jogadas de ataque. E um golaço.