A chuva e o vento que deixaram rastro de destruição em São José de Itaperiú, no Norte de SC, foram considerados uma microexplosão, segundo a Defesa Civil. O fenômeno ocorre quando uma nuvem do tipo cumulonimbus não suporta o acúmulo de água e a despeja tudo de uma vez, gerando fortes rajadas de vento e raios, de acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
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O fenômeno pode ser perigoso por seu poder de destruição, que pode provocar danos estruturais em edificações e vias públicas e até danificar a rede elétrica com a queda de postes e árvores sob fiações.
A microexplosão é mais frequente no verão e na primavera por causa da passagem de frentes frias em dias muito quentes, criando um choque de sistemas.
O NSC Total solicitou à Epagri os registros de microexplosões em SC. No entanto, o órgão não possui informações nesse sentido pela frequência ser “muito maior do que se imagina”, argumenta o meteorologista da Epagri Marcelo Martins. Ele destaca ainda que não há uma região em que seja mais comum a ocorrência das microexplosões.
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Como se proteger de microexplosões?
De acordo com o meteorologista e colunista do NSC Total, Leandro Puchalski, não há cuidados específicos para microexplosões. Então, os protocolos seguidos devem ser os mesmos para tempestades, como não ficar em locais abertos e/ou de risco. Preferencialmente, abrigue-se em casa, mas longe de aberturas.