Os efeitos da crise financeira mundial vão ser imperceptíveis para as microempresas da América Latina porque elas estão acostumadas a conviver com situações difíceis, segundo o Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin).

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– A crise não vai chegar às microempresas latino-americanas porque elas já estavam em crise – disse Fermin Vivanco, especialista em microempresa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A América Latina e o Caribe possuem cerca de 600 instituições dedicadas às microfinanças, que têm 8 milhões de clientes e movimentam cerca de US$ 9,2 bilhões, segundo o Fomin.

No entanto, países como o Peru podem sofrer um pouco com a crise, devido à alta inadimplência e a redução das linhas de financiamento internacionais para as instituições que utilizam basicamente fundos estrangeiros.

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