A empresário joinvilense Cheila Cristina Cunha se viu numa “sinuca de bico”, como se diz no vocabulário popular, quando a quarentena chegou. A situação de sua loja de roupas femininas já não ia bem e, quando foi decretado o isolamento social e o fechamento do comércio, piorou. Preocupada, ela recorreu ao SEBRAE e acabou descobrindo meios que a ajudaram a retomar o caminho das vendas.
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Proprietária da loja Dona Flor Moda, Cheila é Microempreendedora Individual (MEI) e comercializa roupas online há cinco anos. Nos últimos sete meses, ela atendeu ao público também com uma loja física no bairro Boehmerwald, mas sem esquecer do contato via Facebook. Porém, de janeiro para cá, o movimento caiu bastante, e com a sala fechada por causa da pandemia, surgiu a questão: valeria a pena reabri-la?
— Quando aconteceu isso (o fechamento do comércio), ficamos cinco dias sem fazer nada, não sabíamos o que fazer. Ficamos sem reação. Quando falei com o consultor do SEBRAE, eu precisava de uma luz. Ele me deu a ideia de liquidar, fazer promoção, de vender uma peça e levar outra por R$ 1,00… Aí as vendas melhoraram em torno de 50% quando comecei a anunciar as promoções — explica a empresária.
Cheila estendeu o “torra-torra” para a loja física, mas os resultados foram decepcionantes. Isso lhe deu a certeza de que o caminho era mesmo virtual. Com a decisão de fechar a sala tomada, o foco da empresária passou a ser o digital e, por isso, ela cogita até mudar o nome da empresa.
— Vou dar um passo para trás, voltar a fazer o que eu fazia, gastar metade do valor pago em aluguel com anúncios no Instagram. Resumindo: aprendi que para vender não é necessário ter uma loja física. É preciso ter algum diferencial temos e foco, sem ilusões e com pé no chão — afirma Cheila, que ainda pretende fazer os cursos de marketing, redes sociais e finanças oferecidos pelo SEBRAE.
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