Após a decepção do governador Raimundo Colombo e dos demais administradores de Estados envolvidos na renegociação das dívidas com a União devido à semelhança da proposta apresentada pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, com a proposição do ministério antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o assunto irá ao gabinete máximo do executivo brasileiro. Esperando por um desconto real sobre o valores e um período de dois anos sem pagar parcelas, os governadores tiveram como resposta uma carência por 18 meses, mas que reduz gradativamente até o valor original das prestações. No caso de Santa Catarina, R$ 90 milhões por mês. Na próxima segunda-feira, a discussão chega até o presidente interino Michel Temer, que tem reunião marcada com os governadores. Ele é considerado uma das poucas saídas para a evolução da renegociação, após a suspensão do julgamento da tese catarinense no Supremo Tribunal Federal. A reunião veio à tona por meio do vice-governador peemedebista Eduardo Pinho Moreira, que articulou reunião com o presidente interino nesta quarta-feira para pedir apoio ao partido em Santa Catarina, especialmente nas candidaturas a prefeito de Gean Loureiro na Capital e Udo Dohler, em Joinville.
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Partidário do presidente interino Michel Temer, o vice-governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, acredita que o momento pode ser mais favorável para o Estado.
O presidente interino Michel Temer recebe o governador Raimundo Colombo e os demais administradores de Estados envolvidos na renegociação das dívidas com a União na próxima segunda-feira, em Brasília.