Rogério Micale é o técnico com o pior início de trabalho no Figueirense nesta década. Não fosse apenas o baixo aproveitamento, o comandante de 49 anos ainda é o único que não venceu sequer uma das seis primeiras partidas na área técnica preta e branca desde 2011. O aproveitamento da equipe desde quando o treinador assumiu é de 16,6%. Este é também o percentual das seis primeiras partidas do time alvinegro quando da passagem de Guto Ferreira, há mais de quatro anos.
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Com Guto à beira do campo, o Figueira também somou três pontos nos seis primeiros jogos. Porém, o atual ex-Chapecoense venceu uma partida. O aproveitamento de Rogério Micale é decorrente de três empates e três derrotas. Por conta do desempenho do time nas últimas rodadas, o objetivo do conjunto alvinegro teve de ser retraçado. Após passar praticamente dois terços da Série B do Campeonato Brasileiro em que tinha o G-4 e, consequentemente, uma vaga na elite do futebol nacional como meta, o Figueirense mira somar quatro pontos nos seis jogos que ainda tem pela frente para não correr risco de rebaixamento.
Seu antecessor, Milton Cruz, com mais de um ano na função, teve o razoável aproveitamento de 44,4%. Porém, desde 2016 que o Figueirense não tem um treinador com percentual superior a 50%. O último foi Tuca Guimarães. Ao ser efetivado após interinidade, conquistou metade dos pontos disputados em pouco menos de um mês.
Na década, três treinadores dividem o posto com o melhor desempenho: Argel Fucks (na segunda passagem, iniciada em 2014), Adilson Batista (2013) e na primeira passagem de Márcio Goiano, entre 2010 e 2011. Nos seis primeiros jogos eles tiveram a mesma campanha: quatro vitórias, um empate e uma derrota, com 72,2%. No entanto, enquanto Adilson e Goiano começaram as passagens pelo Campeonato Catarinense, Argel arrancou no meio da Série A do Campeonato Brasileiro.
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