Mais de R$ 1 milhão. É esse valor que o Metropolitano espera receber pela venda do atacante Maurinho ao Dínamo Minsk, da Bielo-Rússia. Para isso, a direção do clube ingressou, na semana passada, com uma ação na Fifa. O processo já havia sido protocolado há mais tempo, porém, apenas na última semana começou a tramitar. Para reaver os 500 mil dólares da negociação com os bielo-russos, o clube conta com o auxílio de um advogado especialista, de São Paulo.
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Eduardo Carlezzo, que trabalha constantemente em casos semelhantes, passou a responder pelos trabalhos ao lado de Marco Antônio Ewald. No documento encaminhado à entidade máxima do futebol, o clube blumenauense cobra o pagamento do valor firmado em contrato, em março deste ano, mais uma multa de 5% ao ano, como juros. A expectativa é de que dentro de um ano o Verdão tenha uma resposta positiva do Comitê do Estatuto do Jogador, órgão responsável pelo julgamento desse tipo de caso.
Destaque no Campeonato Catarinense pelo Metropolitano, Maurinho atraiu a atenção dos europeus. Deixou o clube como vice-artilheiro do time, com seis gols, na véspera do confronto com o Figueirense, no Sesi. A negociação dele foi a maior da história do clube: 500 mil dólares.
O atacante fez a pré-temporada com o grupo europeu, mas foi pouco aproveitado. Enquanto isso, fora de campo, a direção do Dínamo Minsk dava sinais de que não pagaria o Metrô. Entre as argumentações, uma delas era a de que o dirigente que fechou o negócio não teria poder para isso
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Maurinho acabou não sendo aproveitado pelos bielo-russos e acertou a rescisão com o clube. Em julho, ele retornou ao Brasil e acertou com o XV de Outubro, de Indaial. Atualmente, defende o time B do Internacional, por empréstimo.