Assim como Botafogo, Flamengo, entre outros, o Metropolitano estuda formalizar um Ato Trabalhista (Plano Especial de Execução) para amenizar a dívida com ex-atletas que já ultrapassa R$ 1,5 milhão. A ideia é centralizar em uma conta judicial o pagamento dos credores onde quem determina para onde vai o dinheiro é o próprio Judiciário.
Continua depois da publicidade
O objetivo, conforme o presidente Pedro Nascimento, é unificar essa dívida para quitá-la gradativamente. Caso se confirme, o Metrô teria que fazer depósitos mensais em valores pré-estabelecidos e, na prática, assumiria mais uma despesa, porém voltaria a ter o status de bom pagador. Ainda durante esta semana, advogados que já trataram disso em outras equipes se reúnem com a diretoria para discutir a viabilidade do Ato.
O que é?
O Ato Trabalhista é um método criado para que partes das receitas de um clube sejam destinadas ao pagamento de direitos trabalhistas que não foram honrados. Ou seja, desde cotas de televisão, patrocínios ou até mesmo venda de atletas teriam um percentual repassado diretamente para essa conta, o que evita ações isoladas que penhorem receitas, como renda de partidas, por exemplo. É um instrumento muito utilizado para que clubes limpem seu nome na praça e tenham acesso à certidão negativa de débitos, como foi o caso do Botafogo no fim do ano passado.
Continua depois da publicidade