Nunca, em toda sua história, o Metropolitano viveu uma situação como essa. É claro que durante as 13 temporadas em que disputa a elite do futebol catarinense o clube teve momentos de briga contra o rebaixamento, mas dessa vez é diferente. É a primeira vez em que, na zona do rebaixamento, o clube chega às duas últimas rodadas dependendo não apenas de si para não cair à segunda divisão. E para que as coisas sejam um pouco mais tranquilas a partir de segunda-feira e o torcedor tenha um respiro de esperança, apenas uma coisa precisa acontecer: a vitória contra o Criciúma.
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Embora pareça uma tarefa difícil, o Metropolitano já provou que é, sim, possível, triunfar sobre o adversário do Sul. No primeiro turno, em uma das partidas mais loucas de sua história, o Verdão de Blumenau saiu à frente do placar, levou a virada para 3 a 1, virou novamente o jogo para 4 a 3 e, nos três minutos finais, levou dois gols que culminaram na derrota por 5 a 4.
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À beira de campo, é verdade, o treinador será diferente – com Mauro Ovelha no lugar de Cesar Paulista –, mas dentro do gramado boa parte dos atletas que tiveram a chance de pisar no gramado do Estádio Heriberto Hülse irão novamente encarar o Criciúma, no Sesi.
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A partida, de modo geral, surge como uma possível ressurreição ao Metropolitano na véspera do domingo de Páscoa. Diante do torcedor, sábado, às 16h, o time precisará corrigir o punhado de erros defensivos que teve contra a Chapecoense para seguir com chances de se manter na elite do Estadual – como as bolas aéreas, principal dificuldade do Metrô até agora no Campeonato Catarinense e calcanhar de Aquiles do técnico Mauro Ovelha. O problema inclusive foi trabalhado durante a semana de treinamentos para tentar prevenir novas ações como as que originaram nos dois primeiros gols da Chape no último domingo.
Diretoria repete promoção no valor dos ingressos
A respeito do que ocorreu no último jogo em casa, a diretoria do Metropolitano baixou o valor dos ingressos para o duelo contra o Criciúma. As cadeiras laterais custarão R$ 20 – mesmo preço para os visitantes – e as centrais R$ 50. Estudantes, menores de 18 anos e maiores de 60 pagam meia-entrada.
O objetivo é repetir o bom público da partida contra o Verdão do Oeste, para que o apoio das arquibancadas seja mais um fator para empurrar o time blumenauense à vitória – só para se ter ideia, no domingo passado, 3.056 torcedores pagaram ingresso, uma renda de R$ 50,2 mil, a maior, de longe, para o clube até agora no Campeonato Catarinense.
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O sonho de se manter na primeira divisão permanece, mas com um olho no peixe e outro no gato (o Inter de Lages joga no mesmo horário contra o Brusque no Estádio Augusto Bauer) o Metrô precisará fazer aquilo que não conseguiu até agora no Estadual: vencer um dos cinco grandes. Que seja sábado.