Sabe aquele famigerado slogan dizendo que “tal loja faz aniversário e quem ganha o presente é você”? Pois então. Por mais clichê que possa parecer, é exatamente isso que o torcedor espera do Metropolitano nesta quarta diante do Joinville, pela terceira rodada do Campeonato Catarinense. Depois de celebrar o 17º aniversário nesta terça-feira, com direito a uma festa com churrasco regada a chope no Parque Vila Germânica, o clube blumenauense volta as atenções para o Estadual. E para vencer, o Verdão precisa dar ao torcedor algo que não fez até agora na competição: gol.

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Único time sem marcar no Catarinense, o Metrô vem de empate contra a Chapecoense e faz a segunda partida seguida diante do torcedor. Oportunidade para subir na tabela de classificação, melhorar a imagem construída após a goleada para o Avaí, e embalar para uma sequência de duas partidas fora de casa, contra o Hercílio Luz, no sábado, e diante do Figueirense, quarta-feira da próxima semana.

E para cumprir essa missão, o Metrô tem o desafio de calibrar o pé para vencer o JEC, sem deixar passar oportunidades como a do fim do jogo contra a Chape, em que Weslley chutou para fora após receber sozinho de frente para o goleiro. O tema “chances desperdiçadas”, inclusive, foi assunto de uma das conversas da comissão técnica com o grupo de atletas antes do duelo. Tanto que nesta terça-feira, no último trabalho no Estádio do Sesi, o grupo treinou finalizações durante uma hora e meia.

– É a primeira vez que a gente pôde fazer esse tipo de trabalho na nossa casa. Isso é essencial até para os atletas visualizarem o campo, as dimensões, o gramado. Quem está ou esteve no campo sabe o quanto isso é importante – aponta Mabília.

– Precisamos evoluir, jogo a jogo. Na parte tática, na parte física, nos comportamento. Não podemos durante a competição involuir. Na estreia deixamos a desejar e mostramos imaturidade, mas nos recuperamos de forma interessante na partida com a Chapecoense – finaliza o treinador.

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O Metrô tem a seu favor um histórico positivo contra o Joinville jogando em casa. Desde 2007 o Verdão de Blumenau não é derrotado para o Tricolor. Foram cinco empates e outras três vitórias do clube blumenauense. Esse histórico, porém, na avaliação de Mariano Trípodi (que chegou a ser o carrasco do JEC em uma dessas partidas, lá em 2010), não pode ser levado em consideração pelos atletas.

– É uma estatística que queremos que continue, até pela importância da vitória para nós. O primeiro jogo nos incomodou, principalmente no segundo tempo, mas a partida contra a Chapecoense já foi melhor e conseguimos criar jogadas. Nessa partida de amanhã (quarta-feira), creio que será melhor – garante Trípodi.

O JEC, adversário do Metropolitano, vem de dois empates consecutivos no Campeonato Catarinense. Ficou na igualdade em 1 a 1 contra o Brusque na estreia, mesmo placar para o duelo com o Avaí na segunda rodada. Os resultados, os adversários e as circunstâncias das partidas, não desagradam ao técnico Zé Teodoro até aqui. Para o treinador, a equipe está no caminho para que, em breve, comece a produzir mais nas partidas e, consequentemente, tenha resultados melhores. Vencer o Metropolitano nesta quarta-feira faz parte desta projeção.

– Esse time vai produzir. Estamos no caminho certo. A torcida precisa ter calma e paciência. Foi importante não perder neste começo. Daqui a pouco começa a vencer e vamos subir na tabela. Temos que dar um tempo para o jogador produzir. Quando eu encontrar uma formação ideal, vamos deslanchar, temos opções de qualidade. Lá para a quinta rodada, teremos um condicionamento melhor, o time vai pegar ritmo e os resultados vão começar a aparecer – aponta o treinador do JEC.

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Nesta quarta-feira, às 19h

Local: Estádio do Sesi, em Blumenau.

Arbitragem: Leandro Messina Perrone, auxiliado por Alexandre Bittencourt e Eder Miguel Sacco.

METROPOLITANO

Igor Koehler; Paulinho, Clau, Persuhn e Jefinho; Leandro Melo, Negueba, Michel Schmöller e Netinho; Ari Moura e Trípodi. Técnico: Marcelo Mabília

JOINVILLE

Jefferson; Luan, Marlon, Ananias e Tiago Costa; Clécio, Leandro Bulhões e Rodrigo Figueiredo; Nathan, Robert, Rafael Grampola. Técnico: Zé Teodoro.