Debutar é um período diferente, um tanto quanto complicado e marcante para as mulheres. O momento, no contexto histórico, significa a chegada da vida adulta de uma adolescente e o início de uma nova fase da vida. Para os homens, chegar aos 15 anos significa uma protuberância de espinhas, uma boa quantidade de odores desagradáveis e um período de (muito) crescimento. É quando, independentemente do sexo, os jovens começam a desenhar ou até mesmo definir a suas personalidades e aquilo que marcará quem são por toda vida.
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Agora pegue todos essas descrições das consequências de completar uma década e meia de existência e encaixe naquilo que se espera do Metropolitano daqui para frente. Não com acnes ou aromas consequentes dos suores das axilas, obviamente, mas com as qualidades que surgem. Isso porque entre as poucas alegrias e muitas decepções que marcaram o torcedor desde 2002, o presente de aniversário daqueles insanos apaixonados pelo clube é justamente ver uma nova era, subir e mostrar realmente quem é.
Os anos que se passaram até agora não foram nem um pouco fáceis e só o fato de completar 15 lascas de vivência em uma cidade que não abraça o futebol já é algo pra lá de comemorável. Lá se vão algumas escapadas do rebaixamento, muitas eliminações, temporadas esquecíveis e o fardo a carregar por nunca ter conquistado um troféu em toda sua história.
Ser o Metropolitano ou torcer para ele é uma tarefa difícil e – por que não? – um tanto quanto masoquista. É ver os coleguinhas ganharem títulos, subirem, evoluírem e ficar ali, estagnado, como se fosse um adolescente de 15 anos que não conseguiu deixar o ensino fundamental.
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Mas há boas lembranças, claro. Histórias já foram rascunhadas por aqui, nomes já surgiram e uma série de grandes momentos que ficarão marcados para sempre já foram vividos. E é aí que surge Roger Luan de Oliveira. Nascido na mesma data da fundação do Metropolitano, o jovem blumenauense não testemunhou boa parte das histórias que virão na linha do tempo a seguir, mas foi contemporâneo de cada uma delas.
A evolução de Roger, hoje um adolescente de 15 anos, diferente do Metrô foi constante. Nasceu, cresceu a ainda vai crescer muito mais, tanto literalmente, quanto metaforicamente. Já o clube, embora já não seja mais aquele pequenino do início da década passada, espera uma injeção de hormônios para deixar a estagnação criada com os sete anos na Série D e retomar a ascensão.
Ano após ano as expectativas são renovadas. E, nesse caso, não há como fugir do clichê e piegas que é dizer que a esperança é verde. Aquela pequena utopia de ver desconhecidos se tornando ídolos e superstições que realmente sejam eficientes fazem parte do pensamento de cada torcedor que, por algum motivo, cega-se de paixão.
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Entrelaçamos as história do Metropolitano e Roger, com os 15 grandes momentos do clube blumenauense. Desde datas históricas, jogos e até gols, cujos seus instantes que já estavam marcados na memória do torcedor foram colocadas em páginas nessa matéria especial produzida pelo Santa para homenagear aquele que, mesmo aos trancos e barrancos, há 15 anos, bem ou mal, representa a nossa cidade.