Metropolitano e Marcílio Dias estarão no banco dos réus na sessão desta terça-feira, no Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina. Tudo por causa de uma lata de cerveja atirada no gramado no jogo do dia 26 de janeiro, válido pela abertura do Campeonato Catarinense.

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O clube blumenauense foi denunciado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê, além da perda de mando de até dez mandos de campo, multa de R$ 100 a R$ 100 mil. Segundo o relato na súmula, o árbitro Ronan Marques da Rosa disse um integrante da torcida do Metropolitano, que estava no espaço da torcida visitante, arremessou uma lata de cerveja em direção ao quarto árbitro, aos 37 minutos do segundo tempo.

Mas no mesmo relato mostra que esse torcedor foi identificado, por isso a diretoria do clube blumenauense acredita na absolvição do clube.

Pela mesma situação, o Marcílio Dias também foi denunciado, já que, segundo a procuradoria, uma lata não poderia estar na arquibancada, como diz o parágrafo 2º do artigo 15 do regulamento geral de competições da FCF: “Fica terminantemente proibida a venda de qualquer bebida que não esteja acondicionada em vasilhame de plástico ou papelão em todas as dependências do estádio”.

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Além disso, foi denunciado que os bares do Estádio Hercílio Luz estariam vendendo cerveja com álcool, o que também é proibido pelo regulamento. Por isso, o Marinheiro poderá perder dez mandos de campo e ser multado entre R$ 100 e R$ 100 mil.

A reportagem tentou contato com o departamento jurídico do clube de Itajaí, mas o telefone do advogado estava desligado.

Na mesma sessão desta terça-feira, o volante Serginho e o técnico Guilherme Macuglia serão julgados pelas respectivas expulsões no jogo contra a Chapecoense. O jogador pode pegar até três partidas de suspensão e o treinador até seis.

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