Recuperação? Redenção? Desilusão? Preocupação? Como será a segunda-feira para os torcedores de Metropolitano e Brusque, após o confronto de domingo, às 17h, no Estádio do Sesi? Por tudo o que representa para história dos dois clubes, o duelo regional já se transformou em clássico. E pelo desempenho na rodada do meio de semana, o capítulo 39 dessa história tem tudo para ser de fortes emoções. Prova disso é que os dois treinadores iniciaram a tarde de sexta-feira reunidos com dirigentes.
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Derrotados na quinta-feira, os dois times vão a campo pressionados. Cesar Paulista, treinador do Metropolitano, carrega um fardo um pouco mais pesado. Além de jogar em casa – onde a cobrança é maior, mesmo as cadeiras do Estádio do Sesi não estando repletas de torcedores -, o Verdão vai ao gramado pela terceira vez como um dos cinco times que ainda não venceu no Campeonato Catarinense.
– É um jogo de suma importância para nós. É a terceira rodada e precisamos da vitória. O adversário é o Brusque, mas poderia ser o Figueirense ou qualquer outro – ponderou o treinador do Verdão.
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Apesar das falhas nos lances que originaram os dois gols do Avaí, Cesar gostou do desempenho da equipe na Capital. Ainda assim, planeja fazer mudanças no time.
– Tivemos bom volume, criamos oportunidades, mas, de novo, desperdiçamos. Precisamos ser cirúrgicos no ataque – completou, sugerindo que deve mexer no meio-campo e no ataque em treino que comandará neste sábado.
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Em Brusque, Mauro Ovelha ainda tenta digerir a má atuação do time diante do Criciúma, que resultou na goleada de 4 a 0 e pôs fim a uma sequência de 10 jogos sem derrotas no Estádio Augusto Bauer. O treinador admite que a equipe deixou a desejar, mas acredita na capacidade dos atletas para buscar o resultado positivo no domingo.
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– O Criciúma foi muito bem e nós muito mal. Independente de ontem (quinta-feira), tenho confiança no grupo – comenta.
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O comandante brusquense estuda a possibilidade de alterar a escalação. Recuperado de uma lesão muscular que o afastou do time nas duas primeiras rodadas, o volante Diogo Roque é uma das peças que pode pintar no time titular. Questionado sobre o fato de ter um clássico regional pela frente, Ovelha tratou de minimizar a pressão pelo resultado após a derrota sofrida em casa:
– Em clássico é preciso ter respeito pelo adversário e confiança. Pressão a gente tem todo dia no futebol – pontua.
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