Chapecoense e Metropolitano fizeram uma partida de reafirmação. O Verdão vinha de derrota para o Figueirense e o Metrô queria se firmar de vez como a equipe que pode derrubar o grandes no Estadual. Até os 29 minutos do segundo tempo, o time de Blumenau cumpria seu objetivo, vencia e dominava o jogo. Mas a Chapecoense conseguiu arrancar um empate com Bruno Rangel e reafirmar a campanha no Catarinense 2015 e também o ditado de que quem não faz leva.
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O treinador Vinícius Eutrópio decidiu poupar o lateral Apodi e o atacante Roger que nem viajaram com o grupo para Blumenau. Em campo, o Verdão apostou em Caramelo pela direita e Bruno Rangel como centroavante, mas a equipe sofreu com a boa marcação do Metropolitano. O esquema montado pelo técnico Pingo anulou a criação da Chapecoense, apagou Richarlyson e não deu espaços.
Com o domínio do setor de marcação, não demorou para o Metropolitano também criar as melhores chances da partida. Tripodi e Ariel apareciam bem e davam trabalho para a marcação de Rafael Lima, que precisava correr atrás do prejuízo que os laterais Caramelo e Dener Assunção davam com a falta de cobertura.
A primeira chance desperdiçada pelo Metrô foi com Gustavo Sauer que chutou mal após Nivaldo entregar rebote. Mas o lance mais bizarro foi de Ariel. O atacante estava livre, dentro da pequena área com o gol vazio e tocou para fora. Gol feito, mas perdido pelo time de Blumenau que deixava o primeiro tempo com o placar zerado, apesar de dominar a Chapecoense.
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Quem não faz….
No segundo tempo as equipes voltaram com a mesma formação e o Metropolitano seguiu mandando no jogo. Logo no início da etapa complementar Ariel cabeceou com força a bola que bateu travessão e voltou sobre a linha de gol. Alguns até comemoram o lance, mas a bola não entrou completamente, para sorte de Nivaldo e mais uma vez azar de Ariel.
Mas a sorte virou para o atacante do Metropolitano. Apos lançamento na área, Ariel desvia sem jeito e a bola iria para fora, porém foi o suficiente para colocá-la no caminho da cabeça do zagueiro Thiego, que desviou e mandou direto para o gol. Após pressionar e dominar o jogo, o Metrô chegava ao gol de forma bizarra e com um pouco de sorte.
A Chapecoense reagiu com a entrada de William Bárbio. O atacante fez boa jogada e deixou Rangel em boa posição. O goleiro Maurício, na primeira vez que precisou, apareceu bem para evitar o empate. Mas a reação parou pouco depois quando a Chape sofreu a baixa de seu capitão Rafael Lima, expulso por reclamação.
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Foi a deixa para o Metropolitano partir com tudo para cima da Chapecoense e quase ampliar duas vezes. Gustavo Sauer fez boa jogada e obrigou Nivaldo a fazer grande defesa. Na sequência da jogada, Carlos Alberto chutou e quem salvou dessa vez foi Wanderson, de bicicleta dentro da pequena área. E quem não faz….
Vinicius Eutrópio finalmente mexeu no time da Chapecoense e tirou o apagado Richarlyson, que fez muito pouco em campo e colocou o veloz garoto Hyoran. Dois minutos depois deu resultado, com uma boa jogada de Hyoran pelo lado direito que cruzou rasteiro para Rangel, em um lance muito parecido com aquele que Ariel perdeu para o Metrô no primeiro tempo. Mas o atacante da Chape não poupou. Bola na rede. Empate e ditado confirmado. Quem não faz, leva.
As mudanças ofensivas na Chapecoense fizeram tanta diferença que deram conta das falhas defensivas e da ausência de um jogador em campo. William Bárbio e Hyoran fizeram com que Rangel e Ananias também aparecem mais e o jogo ficou equilibrado em Blumenau. Mas o placar se manteve alterado, melhor para a Chapecoense que arrancou um ponto em um partida que não foi bem.
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Ficha Técnica
METROPOLITANO (1)
Maurício; Carlos Alberto, Neris, Elton, Diego (Juninho); José Lucas (Negueba), Rodney, Altino, Gustavo Sauer; Trípodi e Ariel (Esquerda)
Técnico: Pingo
CHAPECOENSE (1)
Nivaldo; Caramelo (Wanderson), Rafael Lima, Thiego, Dener; Abuda, Richarlyson (Hyoran), Nenén; Ananias, Maranhão (William Bárbio) e Bruno Rangel
Técnico: Vinícius Eutrópio
Gols: Ariel, aos 10, Bruno Rangel aos 29 mintuos do segundo tempo
Cartãos amarelos: Zé Lucas, Thiego.
Cartões vermelhos: Rafael Lima
Arbitragem: Héber Roberto Lopes, auxiliado por Kléber Lúcio Gil e Maira Americano Labes Horário: 16h
Local: Estádio do Sesi, em Blumenau