Diferente dos personagens do romance do francês Julio Verne, o Metropolitano não deu “A Volta ao Mundo em 80 Dias“. Vai demorar um pouco mais, é verdade, mas neste ano, contando os três jogos fora de casa que fará na primeira fase, o Verdão de Blumenau conseguirá a proeza de superar os 40.075 quilômetros da circunferência da Terra somente em viagens pela Série D do Brasileiro.
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De Tombos (MG) a Pelotas (RS), de Saquarema (RJ) a Penápolis (SP), o Metrô já rodou (ou voou) cerca de 37,7 mil quilômetros, o equivalente a uma viagem de ida e volta ao Japão, durante as seis vezes que disputou a quarta divisão do futebol nacional.
Foram duas eliminações na primeira fase (em 2011 e 2015), três nas oitavas de final (em 2010, 2012 e 2014), e uma nas quartas de final (em 2013, para o Juventude-RS) durante a trajetória na Série D. Nesse período o Metrô já montou elencos experientes, outros mesclados e alguns até caros demais para as condições do clube. Para este ano, por conta das limitações financeiras, as apostas estão em jovens atletas.
– Caso a gente consiga passar de fase será a verdadeira exceção à regra. Todo mundo tem um pensamento positivo, é verdade, mas seria uma verdadeira zebra. Essa experiência com os jovens jogadores é algo forçado, mas é o que temos para hoje por conta da situação financeira. Vamos ver o que vai dar. Quem acreditava que o Leicester ia ser campeão na Inglaterra? – questiona o técnico do Metropolitano, Cesar Paulista.
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