Na primeira fase, o Metropolitano foi o time que encantou. Fez uma irretocável campanha, a melhor entre os dez participantes. E foi quem mais balançou a rede com 17 gols em nove jogos, média de 1,8 por partida. O gol de Cícero, contra o Figueirense, foi o último do Metrô no campeonato. Já são pelo 227 minutos de jejum (sem contar os acréscimos).
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O que mais chama a atenção é que o time vem criando oportunidades. Especialmente no jogo do último domingo. E a falta de pontaria pode tirar o time da disputa inédita pelo título.
O setor ofensivo do Metropolitano mostrou força no campeonato. Dos 18 gols marcados até aqui, oito foram de atacantes. Só que a última vez que um jogador da posição balançou a rede foi na última rodada da primeira fase, quando Maurinho empatou o jogo contra o Avaí em uma cobrança de falta aos 43 minutos do primeiro tempo. Vale lembrar ainda que Cleber Santana foi quem desviou aquela bola para o fundo da rede, mas o árbitro deu o gol ao atacante do Metrô. Se formos somar, o jejum do ataque verde é ainda maior: 390 minutos sem marcar gols.
Mas o que acontece? É a ansiedade? É competência? O time sente a falta de Maurinho? Talvez seja esse o conjunto de fatores que estão sendo determinantes para a seca de gols. Agora vice-artilheiro do campeonato, Reinaldo admite o incômodo pelo jejum particular. Afinal, o último dos seus cinco gols foi há 40 dias, contra o Criciúma, pela primeira fase. Neste período, ele ficou de fora por pelo menos 15 dias, sentindo uma lesão muscular.
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Para piorar, Maurinho não jogou as últimas duas partidas. O próprio Maurinho disse em entrevistas que se acertou bem com Reinaldo. O excesso de jogos que causaram as lesões pode ser mais um fator para colocar na conta da seca de gols.
Além de diminuir a média de gols, aumentou o número de gols sofridos. Foram 12 na primeira fase, média de 1,3. Neste quadrangular, somam-se seis em quatro partidas, média de 1,5.