O projeto Arte no Metrô começou há exatos 30 anos, quando a Estação Sé, no centro de São Paulo, entrou em funcionamento. As três primeiras obras a serem expostas ali, integrando o acervo permanente da companhia, foram as esculturas Garatuja , de Marcelo Nitsche; uma sem título, de Alfredo Ceschiatti; e um mural de Renina Katz, também sem nome.
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Hoje, o acervo que reuniu 85 obras, ganha mais uma peça: o painel Gente, Viagem, Mente, da artista plástica Leilah Costa, na Estação Vila Mariana. No início, o Metrô comprava as obras. Do começo dos anos 90 para cá, o interesse dos artistas em ter uma criação exposta no metrô paulistano, por onde circulam 3,3 milhões de pessoas por dia, passou a falar mais alto.
– Eles procuram a companhia com um projeto, que é submetido a uma comissão especializada – conta Gibson.
– Se aprovado, o artista fica livre para doar a obra ou viabilizá-la mediante patrocínio.
Atualmente, 31 das 55 estações em funcionamento contam com obras em exposição. Participam do projeto 61 artistas. Obras de Claudio Tozzi podem ser admiradas nas Estações Barra Funda ( Movimento ) e Sé ( Colcha de Retalhos ). Tomie Ohtake, na Consolação ( Quatro Estações ). Aldemir Martins na Tatuapé ( Inter-Relação Entre o Campo e a Cidade ) e Wesley Duke Lee na Trianon-Masp ( Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil ). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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