A investigação da Operação Mensageiro aponta que a empresa pivô do caso teria montado um suposto esquema para o pagamento de propinas. A estrutura envolveria funcionários e ex-funcionários que tinham funções como obter notas fiscais frias junto a empresas, separar o dinheiro em envelopes a serem enviados, além da negociação e do envio da propina pelo “mensageiro”, que dá nome à operação.
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Em depoimento à Justiça, um investigado chegou a afirmar que atuaria como um “operador de propina”. A expressão cria um ponto em comum do episódio em SC com a Operação Lava-Jato, em que segundo os investigadores a empresa Odebrecht teria um departamento destinado a operacionalizar o pagamento de propinas.
A reportagem ouviu vídeos de depoimentos de testemunhas nos processos da Operação Mensageiro na Justiça e detalhou as principais funções das pessoas que teriam envolvimento com o esquema montado na empresa para viabilizar o dinheiro para propina paga a agentes públicos. Até o momento, 16 prefeitos foram presos.
Veja o papel dos envolvidos segundo a investigação
Contraponto
A reportagem procurou a assessoria da empresa pivô da investigação, que enviou a seguinte nota: “A Serrana Engenharia informa que todos os seus esclarecimentos e manifestações serão realizadas exclusivamente nos respectivos processos da Operação Mensageiro”.
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