Os metalúrgicos e mineiros da região Sul do Estado entraram em greve e reivindicam aumentos reais nos salários e direitos trabalhistas. Os metalúrgicos cruzaram os braços na primeira hora de quarta-feira e os mineiros na primeira hora de quinta-feira.
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Segmento importante do Sul, a greve paralisa 70% da cota do carvão e causa um impacto social e econômico em toda a região. De acordo com o presidente da Federação Interestadual dos Mineiros, Genoir dos Santos, mais de 2,5 mil trabalhadores de empresas de Treviso, Lauro Müller, Siderópolis e Içara estão parados.
Os metalúrgicos não aceitaram a proposta do sindicato patronal de aumento geral de 7,5% e reivindicam um aumento total de 12,22%, com 6% de aumento real e 6,22% de inflação do período.
Os mineiros querem um reajuste de 6,2% de aumento real e 6,2% de inflação do período, além de abono anual de férias de R$ 1,2 mil, vale alimentação, plano de saúde, seguro de vida, entre outros benefícios.
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Empregados da Carbonífera Criciúma voltaram a trabalhar na manhã desta quinta-feira, após a empresa oferecer um reajuste de 10% nos salários.
Representantes e trabalhadores das empresas Belluno, Carbonífera Forquilhinha e Comin, de Urussanga, se reúnem na sede da federação, em Siderópolis, a partir das 16h para avaliar propostas. Caso alguma proposta seja aprovada, Santos aponta que os trabalhadores podem voltar às atividades ainda nesta sexta-feira.