Os trabalhadores da indústria metalúrgica de Itajaí cruzaram os braços nesta segunda-feira para reivindicar reajuste salarial. A paralisação tem como finalidade pressionar as empresas para um acréscimo em torno de 11%.
Continua depois da publicidade
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Material Elétrico e de Construção Naval de Itajaí e Região, Oscar João da Cunha, a proposta está em negociação desde fevereiro sem ter havido acordo. Incialmente os trabalhadores pediam um aumento de 15%.
Cunha diz que há mais de mil trabalhadores paralisados. Segundo ele, a categoria quer ter acrescido ao salário as perdas com a inflação, quase 6%, mais 5%. Atualmente, o piso do metalúrgico em Itajaí é de R$ 1.050 para 220 horas mensais trabalhadas. No estado, esse valor é em torno de R$ 800.
O presidente do sindicato patronal, Maurício Pereira, adianta que o pedido dos trabalhadores é “impraticável”. O que as empresas devem apresentar em reunião ás 15h desta segunda é uma proposta de acréscimo de 6,62%.
O índice, conforme Pereira, é a soma de 5,62% da inflação mais 1% de aumento real. Esse valor foi o acertado em outras convenção dos Estado, segundo ele, como em Joinville. A paralisação dos servidores pegou o sindicato patronal de surpresa nesta segunda, visto que já havia uma reunião marcada para tratar o assunto.
Continua depois da publicidade
De acordo com Maurício Pereira os trabalhadores da indústria metalúrgica não cruzavam os braços em Itajaí desde 1989.