A Secretaria de Educação (SED) concluiu nesta quarta-feira um levantamento do calendário das escolas estaduais de SC e descobriu que, das 1,1 mil unidades da rede, pelo menos 537 irão repor alguma aula durante as férias de julho por conta da greve do magistério deste ano.
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Uma parcela bem menor – 28, no total – deve funcionar na totalidade, provavelmente avançando também nas férias de janeiro. O recesso na rede estadual começa neste fim de semana e termina em 2 de agosto.
A greve dos professores começou em março e durou 72 dias. O motivo principal foi uma medida provisória que alterava a remuneração dos temporários, mas aglutinou outras pautas no caminho. No momento de maior adesão, o sindicato da categoria (Sinte-SC) calculava a adesão em cerca de 20%.
As regiões de Itajaí, Criciúma, Joinville e a Grande Florianópolis são as que terão mais reposição em julho.
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Maioria teve impacto baixo
Segundo a SED, na grande maioria das unidades “apenas um ou dois professores” terão de trabalhar. Nestes casos, o aluno irá à escola para assistir somente aquela disciplina específica, e depois vai embora. Existem outras possibilidades, como um professor repor aulas para um colega ter faltado, por exemplo.
As regras para a reposição foram publicadas no Diário Oficial do Estado em 11 de junho. Segundo a portaria, a prioridade deve ser: férias de julho, depois dezembro, janeiro e, enfim, fevereiro.
Somente aulas do último ano do Ensino Médio podem ser repostas aos sábados. Também não é permitido juntar turmas.
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