As incertezas que ainda prevalecem na avaliação dos cenários de médio e longo prazos devem consolidar a tendência de o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixar em 4,5% a meta de inflação para 2011. A análise sobre a conveniência ou não de se perseguir uma inflação menor no primeiro ano de mandato do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser deixada para depois.
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A meta de 4,5% para 2010 é consenso, e a estratégia adotada dará tempo ao governo para confirmar a de 2011. Afinal, a meta que o CMN definir na sua reunião de segunda-feira para 2011 só será validada em junho do próximo ano, conforme determina o sistema de metas de inflação. A avaliação predominante na equipe do Ministério da Fazenda é a de que existe um risco de inflação global que está associado a esse cenário de incertezas no mercado externo.